Com a ascensão do e-commerce em todo o mundo, os marketplaces de diversos nichos e segmentos também começaram a ganhar mais espaço na rotina das empresas e, principalmente, dos consumidores.
Seja voltado ao mercado B2B, B2C ou B2B2C, entre outros tipos de modelo de negócio, esses verdadeiros shopping centers virtuais já fizeram crescer o negócio de 79,3% dos lojistas brasileiros, de acordo com uma pesquisa da Americanas com o portal E-commerce Brasil.
Para quem quer crescer e atingir os mais variados públicos, agregar mais este canal de venda à estratégia comercial da empresa pode ser uma excelente opção para vender mais e aumentar os lucros.
Pensando nisso, a equipe da B2B Contabilidade separou seis dicas essenciais de como vender no marketplace, da escolha da plataforma mais adequada até a compensação fiscal que pode ser obtida.
Não importa se você ainda é iniciante no assunto ou já vende e investe em um ou mais marketplaces: esse conteúdo é para você!
Acompanhe a leitura para saber mais!
Antes da gente passar efetivamente para as dicas que separamos para você, é fundamental entendermos o conceito de marketplace.
Esse modelo de negócio, que funciona de forma online, tem como objetivo unir clientes e empresas de maneira direta através de aplicativos, sites e e-commerces de forma geral, que geralmente já são grandes e reconhecidos no mercado.
Diferentes de canais de venda próprios, como o WhatsApp das empresas ou os seus próprios sites, em um marketplace, as companhias têm que comercializar os seus produtos de forma compartilhada, junto com outras empresas do ramo também.
Por isso falamos lá em cima que os marketplaces são como verdadeiros shopping centers virtuais.
E qual a vantagem disso, já que a competitividade pode ser maior?
A vantagem principal é o poder de atração que um marketplace pode ter e a margem de lucro, que pode ser ampliada ao se vender os seus produtos em um.
Uma vez que taxas costumam ser aplicadas para uma marca estar em um marketplace, os preços dos itens tendem a ser um pouco mais caros, justamente para que essa taxa seja coberta sem ônus ao vendedor.
O iFood é um exemplo de marketplace. Os restaurantes que possuem uma loja por lá costumam cobrar mais caro por seus produtos do que cobrariam se o consumidor fosse até a loja presencial ou fizesse o pedido em um cardápio próprio do restaurante.
No entanto, o potencial de atração e possibilidade de descoberta do restaurante é grande, uma vez que o iFood é a marca mais lembrada quando se fala de delivery no Brasil.
Fora outras vantagens, como a diversidade de produtos em um mesmo local e o fato de um marketplace também já oferecer uma estrutura operacional consolidada, incluindo processos e meios de pagamento, segurança e atendimento ao cliente, o que simplifica as operações para as duas partes.
O Brasil possui uma variedade de marketplaces, cada um com suas próprias características.
Entre eles, destacam-se:
Mas também há outras que também caíram no gosto do público recentemente, em especial pelos preços mais acessíveis, como a Shopee e a Shein, de produtos majoritariamente importados da Ásia.
A escolha da plataforma certa é fundamental para o sucesso das vendas de quem quer investir e vender em um marketplace. Falaremos sobre isso em seguida.
Indo para o assunto principal deste conteúdo, as dicas de como vender no marketplace, a primeira que poderíamos dar foi a já comentada anteriormente, no final do tópico anterior: a escolha de uma boa plataforma.
Ao selecionar a plataforma para as operações de sua empresa, você deve sempre levar em conta as suas características, facilidade de uso, a visibilidade oferecida e as taxas envolvidas nos processos.
Cada marketplace tem suas particularidades, e escolher o adequado pode impactar diretamente no sucesso do seu negócio online.
Por isso, avalie cuidadosamente as opções disponíveis antes de fazer sua escolha: pesquise na internet antes, pergunte a amigos e conhecidos e até mesmo ao seu contador.
Ele saberá te orientar da melhor forma possível, com base no seu conhecimento e experiência prévia.
Reflita, ainda, sobre a presença do seu público-alvo na plataforma pretendida. Ele realmente faz uso dela?
Um perfil completo nos marketplaces é sinônimo de confiança e credibilidade para os consumidores.
Assim, certifique-se de preencher todas as informações solicitadas pela plataforma, incluindo detalhes sobre sua empresa, história, políticas de envio, troca, reembolso e devolução, formas de pagamento e meios de contato.
A transparência é um elemento-chave para construir uma relação sólida com os clientes e garantir o sucesso contínuo de suas vendas!
Já teve a sensação de pedir um produto e, quando ele chegou na sua casa, viu que não tinha nada a ver com a foto anunciada?
Esse é um erro que muitos empresários costumam cometer ao venderem por marketplaces.
A não ser que você coloque uma observação de que a imagem é meramente ilustrativa, o seu produto deve ser verossímil à foto anunciada.
A qualidade das imagens também é essencial; fotos nítidas e variadas, com diversas poses e ângulos, aumentam a confiança do seu possível cliente e incentivam a conversão na compra.
Vale também investir tempo na criação de descrições detalhadas!
Destaque benefícios, características, metragens e possíveis prêmios que o item que está vendendo possa ter ganhado para atrair mais pessoas para a compra.
Já ouviu aquela história de que o “boca a boca é a alma do negócio”?
Isso também funciona em um marketplace, e a opinião dos clientes desempenha um papel significativo na decisão de compra online.
Dessa maneira, incentive seus clientes a deixarem avaliações e feedbacks sobre os produtos oferecidos pela sua empresa no marketplace.
As avaliações positivas não apenas influenciam a decisão de compra de outros consumidores, mas também constroem uma reputação positiva para o seu negócio no shopping virtual!
Lembra que falamos lá em cima sobre as taxas que podem ser cobradas ao se vender em um marketplace, certo?
Em razão disso, você precisará precificar o seu produto da maneira certa e justa, se quiser ter lucro neste modelo de negócio.
Faça uma pesquisa de mercado para entender os preços praticados pelos seus concorrentes e considere fatores como qualidade, exclusividade e custos associados ao produto.
Além disso, esteja ciente das políticas de precificação do marketplace para evitar surpresas desagradáveis no futuro.
No geral, o cálculo do custo da mercadoria vendida (CMV) pode ajudar e ser um bom primeiro passo.
Esse cálculo engloba despesas como pagamento aos fornecedores, custos de transporte, encargos fiscais, seguros e outros gastos associados ao ciclo de vida do produto.
Para finalizar, uma ótima dica é também aproveitar os benefícios fiscais oferecidos para quem tem ou opera em um marketplace e/ou e-commerce.
Muitos governos, como o de Minas Gerais, Santa Catarina e Espírito Santo, oferecem esses incentivos como forma de reduzir custos operacionais das empresas e aumentar a competitividade do Estado ou região.
E a B2B Contabilidade, especialista em benefícios fiscais, pode te ajudar quanto a isso!
Agora que você sabe tudo sobre como vender no marketplace, entre em contato com um de nossos consultores para que possamos te explicar tudo sobre como abrir uma empresa, o CNAE a ser colocado para quem quer vender via marketplace, os melhores regimes tributários e, é claro, os benefícios fiscais disponíveis.
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