Empresas que desejam manter a sustentabilidade de suas operações e a conexão com os tempos em que a cultura ESG é parte central da cultura corporativa não podem abrir mão de entender e aplicar regras claras de compliance em suas estruturas.
Afinal, compliance, em tradução livre, seguir as regras, estar dentro dos regulamentos. Isso envolve tanto os controles internos quanto os externos das empresas, para que estejam alinhadas ao ordenamento legal necessário aos processos.
No artigo de hoje, vamos falar sobre rotinas de compliance fiscal para empresas do ramo atacadista. Acompanhe!
O compliance fiscal se caracteriza como um conjunto de práticas e diretrizes que as empresas adotam para assegurar a conformidade da operação com as normas e leis tributárias vigentes.
Esse conceito se traduz em uma abordagem periódica, rigorosa e contínua em relação à legislação, com o objetivo de reduzir riscos, evitar multas e promover uma conduta ética e transparente nos negócios.
Isso é especialmente importante na atual era dos negócios, em que as diretrizes ESG são balizas importantes para a definição de parceiros de negócios. Grandes empresas já determinam que companhias que não aplicam os pilares ESG em seus negócios não podem ser suas parceiras comerciais.
Dentro do conceito de governança da cultura ESG, o compliance é um pilar determinante.
Vale registrar que o compliance fiscal não se limita apenas à emissão correta de notas fiscais, mas também engloba o cumprimento meticuloso de obrigações acessórias, como a apresentação de declarações, o pagamento de impostos e a obediência aos prazos determinados pelas autoridades do setor.
Compreender a profundidade do compliance fiscal ressalta a importância de implementar estratégias sólidas, que não apenas assegurem a conformidade, mas também otimizem e aprimorem os processos. A adoção dessas práticas não apenas protege a empresa contra sanções, mas também fortalece a governança corporativa e melhora a eficiência operacional.
Empresários e gestores de negócios no setor atacadista devem não apenas ter noções das obrigações fiscais, como ter controle rigoroso e entendimento amplo sobre o tema, compreendendo os impostos incidentes sobre o setor e o prazo para pagamento.
Neste ponto, é importante fazer uma diferenciação entre compliance tributário e compliance fiscal.
O compliance tributário se concentra na adoção de planejamentos, regras e estratégias para o pagamento de impostos devidos pela empresa. Já o compliance fiscal é um conceito mais amplo, que inclui também a adoção de normas para a contabilidade, produção de relatórios e cumprimento das obrigações fiscais acessórias de forma confiável.
Alguns dos principais impostos incidentes no setor atacadista são o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Sobre o Lucro Líquido (CSLL).
O conhecimento sobre esses impostos, seus prazos e sua correta aferição impede que a empresa seja penalizada com multas, gerando maior segurança e solidez ao caixa.
É claro que gestores fiscais não realizam toda a operação de uma empresa sozinhos. Eles contam com o time que trabalha nos setores responsáveis por essa operacionalização, portanto, o investimento no treinamento dos integrantes desses setores é um investimento na saúde fiscal da companhia.
É preciso que a equipe se mantenha continuamente atualizada sobre as legislações e o complexo ambiente tributário do Brasil, onde as normas são numerosas, cheias de exceções e suscetíveis a mudanças determinadas por fatores não apenas econômicos, como também políticos.
Da mesma forma, investir na automatização de processos é um ganho para empresas atacadistas, diante das numerosas obrigações fiscais que se desenham perante esse setor.
Softwares especializados podem reduzir as probabilidades de erros, aumentar a eficiência e otimizar o tempo com tarefas como controle de estoque e cálculo de tributos.
A realização de auditorias fiscais em empresas atacadistas pode ajudar a assegurar a segurança das operações. As auditorias fiscais atuam como uma ferramenta vital para identificar inconsistências.
Em um setor como o atacadista, no qual o volume de transações é grande e as margens de lucro podem ser estreitas, qualquer desvio pode ter um impacto significativo nos resultados financeiros.
Além de detectar erros e irregularidades, as auditorias fiscais oferecem uma análise aprofundada dos processos e controles internos. Isso permite que a empresa não apenas corrija falhas, mas também implemente melhorias que aumentem a eficiência e a conformidade fiscal a longo prazo. Esta abordagem proativa pode evitar penalidades, multas e outras penalizações.
Diante desse cenário, a contratação de uma consultoria fiscal experiente pode ser um auxílio bem-vindo para empresas do setor atacadista. A B2B Contabilidade é uma empresa especializada em planejamento tributário, consultoria fiscal e gestão de benefícios fiscais para o setor atacadista.
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