Você certamente já ouviu falar em balanço patrimonial, um relatório que relaciona todos os ativos (bens e fontes de recursos) e os passivos (dívidas, pagamentos, direitos trabalhistas e demais obrigações) de uma empresa.
O balanço patrimonial permite obter um retrato fiel do funcionamento da empresa em um determinado momento. O quanto ela tem em caixa, o quanto deve e qual a sua liquidez, ou seja, o quanto de recurso pode ser retirado pelo dono ou pelos sócios, de imediato.
Porém, um elemento dentro do balanço patrimonial que pode causar dúvidas é o ativo permanente.
Você sabe o que significa esse termo? É isso o que vamos saber melhor neste artigo.
Confira!
O termo ativo permanente era usado para se referir ao conjunto de bens e investimentos de longo prazo de uma empresa, aqueles sem os quais ela não consegue operar, ou seja, que são essenciais para o seu funcionamento.
A lei 11638/2007 alterou essa nomenclatura para “ativo não circulante”. Essa legislação causou alterações na forma de organização do balanço patrimonial.
De uma forma geral os ativos permanentes ou não circulantes são bens ou investimentos cuja previsão de permanência sob posse da empresa vai além do fim do ano fiscal.
Podem compor o ativo permanente elementos como imóveis – como o prédio em que a empresa opera – maquinário, custos para implementação de projetos, entre outros. Esses são ativos classificados como tangíveis. Marcas e patentes, por sua vez, são exemplos de ativos intangíveis.
Muitas pessoas podem ter dificuldade em classificar corretamente um ativo permanente de um não permanente. Uma forma de identificar esses ativos é se atentar para o fato de que eles reúnem três características básicas:
Além disso, é possível subdividir os ativos permanentes em alguns subgrupos, conforme definido pela legislação de 2007:
Podemos definir os ativos imobilizados como aqueles bens físicos imprescindíveis para a operação da empresa.
Alguns exemplos desse tipo de ativo permanente são: edifícios, maquinário, ferramentas, veículos, galpões, entre outros.
No entanto, é preciso ter um grande cuidado ao contabilizar esse tipo de bens e avaliá-los. De uma forma geral, todos esses são bens que perdem valor à medida que o tempo passa. Os imóveis e os veículos são alguns dos exemplos de ativos que se desvalorizam com o passar do tempo.
Os ativos permanentes classificados como intangíveis são aqueles que não podem ser tocados, que são abstratos, mas também necessários para o funcionamento do negócio.
Integram essa categoria de ativos permanentes as marcas, patentes, direitos autorais e o capital intelectual da empresa, formado pelas pessoas que compõem as equipes de trabalho.
Essa categoria de ativos permanentes é composta por valores ou retornos que a empresa vai obter depois de encerrado o ano fiscal.
Formam esse grupo de ativos permanentes os empréstimos e duplicatas a receber, ressarcimento de impostos, etc.
Os investimentos são títulos financeiros que a empresa adquire com o objetivo de geração de rendimentos futuros. São elementos como ações de outras empresas, participação em sociedade com outras empresas, ouro, entre outros.
O fator mais importante relacionado ao conhecimento dos ativos permanentes é que essa categoria de bens é a mais primordial para o funcionamento da companhia. Sem essa categoria de ativos, o negócio fica incapacitado de rodar.
Além disso, conhecer esse conceito permite que os gestores possam identificar se esses bens estão oferecendo aquilo que se espera deles. Nas avaliações, é possível perceber se é chegado o momento de fazer ajustes, redimensionamentos ou realocação de recursos de forma que faça mais sentido para a realidade do negócio.
Para os investidores, ter acesso a essas informações pode ajudar a compor a situação do negócio, sua solidez e saúde financeira. Muitos investidores apenas tomam a decisão de investir em uma companhia após analisar de forma detalhada seu patrimônio, com os ativos permanentes incluídos nessa observação.
Algumas pessoas podem confundir esses dois termos, mas, para gestores empresariais, é importante ter clareza sobre a diferença entre ambos.
Os ativos fixos podem ser entendidos como sinônimos dos ativos imobilizados. Ou seja, eles são uma categoria dentro dos ativos permanentes.
Como falamos anteriormente, os ativos imobilizados, que também podem ser chamados de ativos fixos, são aqueles ligados de forma primária ao funcionamento da empresa: aqueles diretamente ligados à atividade-fim do negócio.
Se falamos de um supermercado, por exemplo, a loja em si, suas gôndolas, freezers, caixas registradoras e computadores, todos esses são ativos fixos ou imobilizados. Isso significa que são bens diretamente ligados ao funcionamento do negócio, sem os quais ele não funciona, pois definem a atividade realizada pela empresa.
Viu como o conceito de ativo permanente é importante para a gestão de uma empresa? Dominando esse conhecimento, o gestor está mais preparado para os desafios do cotidiano dos negócios!
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